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30 de novembro de 2009

Dinâmica de Christensen (Inércia das estabelecidas)

Vamos começar a colocar a mão na massa. Vamos efetivamente construir, de forma consistente, nossa ciência da gestão. Até aqui detalhamos o conceito de valor e suas aplicações, formulamos perguntas que precisarão ser respondidas, falamos um pouco de Porter e sua influência no modelo de estratégia por circunstância de se ensinar em gestão (um dos poucos teóricos da administração que se prestou a isso), e por último, esboçamos o conceito de marketing também por circunstância (veja os posts anteriores).

27 de novembro de 2009

Comprando um furo na parede

Você precisa colocar aquele quadro tão bonito que comprou naquela galeria de arte. Precisa de um prego, um simples prego resolve o problema. Você certamente se dirigi a loja de pregos, e compro esse produto tão necessário nesse momento.

Olhando mais atentamente para esse caso, você compra um furo na parede na verdade, uma solução para seu problema: colocar o quadro bonito à mostra para todos verem.

25 de novembro de 2009

Estratégia de Porter, conceitos baseados em circunstâncias

Michael Porter e sua teoria, é uma das poucas coisas científicas e por circunstância que a administração possui. Formulada na década de 70, ela é tão influente hoje como foi no seus primórdios. Porter analisou a indústria de forma brilhante Extremamente acadêmico, ele esboçou as estratégias e as forças que influenciam os setores de negócios, tudo dependendo do tipo de empresa que você atua, e não uma forma genérica para tudo, como estamos acostumados a aprender.

24 de novembro de 2009

Todos devem ganhar!

Fechando essa série sobre valor nas empresas, eu reflito que: valor é essencialmente mais dinheiro, lucratividade, isso num contexto geral da empresa. Mas a empresa é feita de material humano, de motivações, desejos, que invariavelmente passam despercebidos aos olhos. Portanto, gerar valor não é somente gerar dinheiro, como veremos, para cada ator do processo. Há outros valores a serem buscados por eles. É de fundamental competência do gestor identificar e certificar que esses valores estão sendo cumpridos.

20 de novembro de 2009

Formulando perguntas (cadeia de valor e terceirização)

É uma fatalidade ensinar gestão para todas as circunstâncias. É errado, tolo e sem precedentes no fracasso iminente da sua empresa. Partindo disso, esse post formulará duas perguntas sobre cadeia de valor e terceirização que a nossa "ciência da gestão" precisará responder (as respostas não virão agora, aguarde os próximos capítulos) com base em critérios bem definidos.

18 de novembro de 2009

O conceito de valor na empresas

Mas afinal, por que existem empresas? Uma pergunta idiota talvez? Mas é a partir de perguntas como essa, que se constroem conhecimentos, que se tem insigths. Em 1930, um economista chamado Ronald Coase (que mais tarde viria a ganhar um prêmio Nobel) fez a mesma pergunta e descobriu o seguinte: que indivíduos individualmente não conseguiriam organizar operações de comprar e vender de um modo economicamente viável. Os chamados custos de transações (custos de achar insumos e fornecedores, de fazer arranjos

16 de novembro de 2009

Iniciando na Ciência da Gestão

Se você resolveu estudar administração, você resolveu estudar (segundo alguns) a maior inovação do século XX (!), a profissão que trata da transformação do conhecimento em resultados. Empolgante a afirmação, não? Pois bem, não posso negar que a gestão é aplicada nas mais variadas ocasiões que se pretende um resultado, um propósito. Podemos até exemplificar o seu uso em várias situações de grandes repercussões e sucessos na história, veja por exemplo: Projeto Manhattan, cujo o propósito era definido como: temos de produzir uma bomba atômica antes dos alemães. Foi necessário a reunião de vários cientistas de várias nacionalidades para esse fim (que aconteceu). Provavelmente sem gestão não teria sido possível.

12 de novembro de 2009

O método científico


O meu grande sonho era ser ter um curso de Administração de Empresas como a engenharia ou medicina, um curso que explorasse o método científico nas suas abordagens. Eu sei que conhecimentos baseados em evidências, trabalhados para circunstâncias diferentes, já existe em administração, ainda é prematuro, pouco conhecido, pouco difundido, mas é o melhor que possuimos em termos de ensino da administração.

10 de novembro de 2009

O Sr° Adujd ou o Viés da Confirmação

Ele é o super-herói. Ele deu “certo” na vida. Obteve sucesso, ganhou/ganha muito dinheiro. Ele é a estrela, a personalidade que diz, para que todos possam ouvir, que o jeito certo de se fazer as coisas, é pelo jeito dele, e por quê? Por que existem instâncias que corroboram a sua história de vida.
Mas uma vez dando seguimento ao excelente “A lógica do Cisne Negro”,

8 de novembro de 2009

Introdução ao Cisne Negro

Durante anos acreditou-se que existissem apenas cisnes brancos. E por que? Pois somente cisnes brancos que eram vistos, portanto pela observação, concluía-se que: só existem cisnes brancos. Mas a afirmação era falsa, pois deu notícias um cisne negro (sim, ele existe), e aquela "certeza" que vingou por muitos anos, caiu por terra em apenas alguns minutos.
Com base nessa história (verídica), o autor Nassin Nicholas Taleb

5 de novembro de 2009

Por favor, fujam disso!

Tive o descontentamento de me deparar com um texto que, como vou explicar durante o post, fomenta o que hoje o ensino de administração transparece nas faculdades: sua baixa confiabilidade (seria zero?) de ser um curso científico.

O texto, cujo o título é "Pequenas igrejas, Grandes negócios: a fé e as performances profissionais", é do autor Flávio Alexandre Cavalcante, pelo que me parece, colunista do site Administradores.

4 de novembro de 2009

Monsieur Poirot

Se nossos cursos formassem mais administradores como Hercule Poirot, a realidade de muitas empresas seriam diferentes.
O ilustre que estou dizendo é um personagem detetive de ficção dos romances policiais de Agatha Christie, que só perde em popularidade pelo famoso Sherlock Holmes. Um baixinho, excessivamente alinhado, organizado e com obsessão pelo método e pela natureza humana.

1 de novembro de 2009

Problemas que vi no curso

E por que eu fico aflito com o curso de administração? Bom vamos lá, acho que situações que vivi pode render um bom post.

Primeiramente acho que muita gente escolhe o curso por falta de opção, são poucos o que eu conheço que desde pequenos sonham em serem administradores, existe mesmo essa profissão? Se você pensar comigo, qualquer pessoa que faça uma pós graduação latu senso de 360 horas na área de gestão, onde possua formação em qualquer área (engenharias, humanas, exatas, tecnológicas, biológicas) terá o mínimo de conceitos de "gestão"